sábado, 30 de janeiro de 2016

a força dos sinais

A força dos sinais

Não é do sinal no rosto
Ou de outro ponto oculto
De que eu falo.

Nem do ponto minúsculo
Que vai e vem,
Deixando rasto.

Nem do monte de preocupações passadas
Que vão e vêm.
Essas as calo eu.

Também não são os sinais da ortografia.
Nem sequer os da estrada.
Desses me acautelo
Com atenção para não errar.
É daqueles que te venho dando,
A cada hora e a cada passo
De que, sem ti ao pé,
A vida ficaria,
Para sempre,
Sem qualquer sentido…

Berlim, 31 de Janeiro de 2016
8h21m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes




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