sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

nas horas camas...



Nas horas calmas…

Aquelas horas em que nada acontece
Senão a calma na minha alma.
Quando se ouvem os sentidos.
Até o pulsar do coração,
Lavrando a terra.

Nem o cantar das andorinhas
Em gestos largos.
Ou aquelas ondinhas
Que o lago tece.

Só o pensamento livre voa.
Condor celeste.
Perscrutando tudo.

Nem as searas bailam
Porque não sopra o vento.
E os olhos se espraiam livres
Desde a terra ao céu.

É então que o verso passa
Como um raio breve.
É só estar atento…

Berlim, 1 de Janeiro de 2016
18h37m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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