Nas horas calmas…
Aquelas horas em que nada acontece
Senão a calma na minha alma.
Quando se ouvem os sentidos.
Até o pulsar do coração,
Lavrando a terra.
Nem o cantar das andorinhas
Em gestos largos.
Ou aquelas ondinhas
Que o lago tece.
Só o pensamento livre voa.
Condor celeste.
Perscrutando tudo.
Nem as searas bailam
Porque não sopra o vento.
E os olhos se espraiam livres
Desde a terra ao céu.
É então que o verso passa
Como um raio breve.
É só estar atento…
Berlim, 1 de Janeiro de 2016
18h37m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário