Nem um só
passo…
Sem o
impulso oculto e íntimo
Que me
anima.
Nem um só
passo.
Nem uma só
letra.
Cegueira
certa.
Deserto
árido.
Sem uma gota.
A escuridão.
Não há uma
voz.
Um som
sequer.
O silêncio
Na solidão.
Não corre uma
aragem.
Alma penada.
Penedo de
pedra
Amarrado ao
chão.
Basta um
sopro ligeiro.
Raio de luz.
Olhar divino.
Tudo acende
Em combustão.
Berlim, 29
de Janeiro de 2016
9h00m
Jlmg
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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