segunda-feira, 16 de novembro de 2015

sei pouco do mundo...

Sei pouco do mundo…

O mundo cresceu.
De forma inaudita,
Em menos dum século.

De aldeia perdida,
Aonde não chegava o jornal
Nem ia o comboio,
Se arribou a um mundo,
Uma aldeia global…

Só me contam do mal.
Muito pouco do bem.

Cada desgraça, seja onde for,
Aparece e enche os jornais.
Dias a fio,
Carregando-lhes as cores.
Derramando tristeza,
Secando a esperança.

Tanto bem acontece.
Passa oculto.
Ninguém o conhece.
No entanto é ele o sustento
E alicerce do mundo.


Tudo desabaria em destroços.
Não houvesse o amor entre pais e os filhos.
Os amantes que amaram
E nunca se esquecem.

Berlim, 16 de Novembro de 2015
20h3m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes



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