Sei pouco do mundo…
O mundo cresceu.
De forma inaudita,
Em menos dum século.
De aldeia perdida,
Aonde não chegava o jornal
Nem ia o comboio,
Se arribou a um mundo,
Uma aldeia global…
Só me contam do mal.
Muito pouco do bem.
Cada desgraça, seja onde for,
Aparece e enche os jornais.
Dias a fio,
Carregando-lhes as cores.
Derramando tristeza,
Secando a esperança.
Tanto bem acontece.
Passa oculto.
Ninguém o conhece.
No entanto é ele o sustento
E alicerce do mundo.
Tudo desabaria em destroços.
Não houvesse o amor entre pais e os
filhos.
Os amantes que amaram
E nunca se esquecem.
Berlim, 16 de Novembro de 2015
20h3m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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