terça-feira, 24 de novembro de 2015

armistício...

Armistício…

Finalmente, de repente,
Acabou a guerra.
Serenaram as águas revoltas
Carregadas de desprezo
Pelo bem comum.

Reatou-se um contrato d’oiro
Que assinamos todos
Na constituição geral.
Onde só o Povo é rei
E os governantes,
Os seus vassalos.

Foram embora os detractores.
Que nos delapidaram a fio,
Por quatro anos.
Escavacaram tudo.
Tanto destroço
E dor por essas ruas.

Chegou a hora de voltar a ser
Quem é este País digno e nobre.

Vamos todos reerguer os valores
Que foram espezinhados.
Sem eles, não há lei nem roque
Na família.

Nova bandeira limpa
A desfraldar.
Vamos cantar de pé
O hino da liberdade.
Porque os opressores-carrascos,
Para todo o sempre,
Se foram destronados.

Ouvindo Rachmaninov

Berlim, 25 de Novembro de 2015
7h33m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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