Por mais voltas…
Por mais voltas e reviravoltas,
A conclusão é a mesma:
Não somos nada neste mundo,
Por mais forte, sábio ou rico e belo
Que sejamos.
Dependemos uns dos outros
Como do ar que respiramos.
Hoje eu,
Amanhã quem?
A solidão sem mais é um suplício.
Melhor a morte.
Tudo ganha cor e todo o brilho
Se habita em nós a crença
De que há em tudo e nós
Um sentido que vem de origem
Como gizou o Criador.
D’Ele vem esta fome ínsita,
De amar e ser amado,
Como Ele quer e ama a Sua obra.
Somos de barro e alma,
Mas o desenho e forma
É mesmo igual à Sua imagem.
Com garantia,
Se amamos, Ele também…
É madrugada funda
Ouvindo Shostakovich, sinfonia nº 10
Berlim, 4 de Novembro de 2015
5h32m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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