Gaiola dos insucessos...
Prendi numa gaiola os insucessos da minha vida.
Só os solto quando na vida
emendo o que fiz de mal.
Há uns, são bem antigos.
Quase os esqueço.
Bem me esforço
E viro do avesso.
Complicadas são suas razões.
Umas minhas.
Outras não.
Só o tempo, o melhor mestre,
Os resolverá.
Os demais são sazonais.
Cada um sua estação.
São mais de inverno.
Talvez do frio
Ou do torpor da minha lareira.
A cabeça fica tão tonta...
Também os do outono,
Pelas saudades do verão.
Os menores são os da primavera.
Há no mundo tanta cor
E tanta luz...
Dá tudo certo à primeira mão.
E, no verão, lá fica um só uma noite.
Tal é a vontade e força para o emendar...
Berlim, 28 de Novembro de 2015
12h59m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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