segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ave morta...

Ave morta…

Está inerte. Caída no chão
Esta ave morta.
Não resistiu ao frio.
Suas penas não conseguiram
Aquecer-lhe o corpo.

Ali jaz.
Sob um manto leve
Que a neve teceu.
Mortalha breve
Que o sol apaga.

Depois a água o leva
Como folhinha seca.
Que já não voa…

Berlim, 24 de Novembro de 2015
7h46m

Jlmg

Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário