Ave morta…
Está inerte. Caída no chão
Esta ave morta.
Não resistiu ao frio.
Suas penas não conseguiram
Aquecer-lhe o corpo.
Ali jaz.
Sob um manto leve
Que a neve teceu.
Mortalha breve
Que o sol apaga.
Depois a água o leva
Como folhinha seca.
Que já não voa…
Berlim, 24 de Novembro de 2015
7h46m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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