De bengala na mão...
De bengala no chão,
Era belo meu Avô José.
Corria a pé a minha aldeia,
Vendo os filhos e os netos,
Sua rica sementeira.
Bem o lembro descansando
Sob a figueira,
Junto ao poço.
Ali matava a sua sede
E contava a história dos "liberais".
Era um filme.
Durava a tarde inteira.
Tanta luta.
Muita morte.
Ninguém diria,
Por aquelas terras tão serenas...
Sabia os nomes e o que fizeram.
Uns a favor e outros contra.
Rei dom Pedro e Rei Miguel.
A república e a monarquia.
Tanta lenda e heroicidade!
A nossa história...
Pela boca do meu Avô.
Berlim, 21 de Novembro de 2015
17h42m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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