O dia em que minha Mãe morreu…
O dia em que minha Mãe morreu,
Pereça.
Tinha doze anos,
Cobriu de noite minha vida inteira.
Era Novembro. Frio e vento.
Ficou mais negro.
Ficou gelado.
Daí para a frente,
Grande vazio
Me encheu a vida.
A solidão, nas horas tristes.
Secou a fonte
Que me matava a sede.
Ó que secura!
Porquê a mim?...
Fiz-me à vida
Com toda a força
Que me vinha dela.
Sempre presente.
Venci.
Se sou quem sou
A ela o devo.
Hoje a lembro…
Foi há tanto.
Ó que saudade!
Berlim, 27 de Novembro de 2015
00h.22m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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