Sedução do mal...
Fujo do mal como o diabo foge da cruz.
Me persegue como uma sombra
que me esconde.
Vou para o sol para a afujentar.
Fica nítido o limite
Entre o bem e o mal.
Mesmo assim, volta e meia,
Aparecem as miragens
E o fulgor da sedução.
São insidiosos nossos desejos.
Pintam de cores que a realidade
Não tem.
Minhas passadas são pé-ante-pé
Para não cair em alçapão.
Cuidado com as planuras.
Onde mora a facilidade.
Preferível a rugosidade
Da ascensão pela encosta duma serra.
Nos levam sempre às alturas
Onde se divisa longe
E tudo aparece no seu lugar.
ouvindo Kimmy Kota, com André Rieu
Berlim, 28 de Novembro de 2015
8h42m
amanheceu brilhante com sol gelado
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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