Passadas na madrugada…
É no silêncio e paz das madrugadas
Que eu caminho imaginando.
Não há nuvens pelo céu.
Só estrelas brilhando
E um luar doce e brando
Que banha os meus olhos
Sem magoar.
De dia, ardem. Choram.
Encandeados de fogo e cinza.
Minha mente voa, asa delta.
Sobre as fragas e cumeadas,
Sorve o ar.
Minha alma dentro,
Se ilumina e esparze raios,
Versos lindos,
Pensamentos oriundos
Do infinito,
Para lá das estrelas.
Quem me dera viver só na madrugada,
Inundado de silêncio e paz.
Onde o mundo perfumado
Só tem as cores da alma
E minhas passadas são brandas e radiosas…
Ouvindo Dvorak ao piano e violino
Berlim, 24 de Novembro de 2015
5h52m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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