terça-feira, 10 de novembro de 2015

minha Pátria!...

Minha Pátria…

Minha Pátria, vexada e moribunda,
Atraiçoada por vilões,
Renasceu das cinzas,
Qual fénix da lenda…

Recompôs-se. Se vestiu de gala
E triunfante, rejubila.
De novo, brilha a esperança.
Depois das trevas
E da infame ignomínia
Que a esmagou.

Haja festa. Muitos brindes.
De bom champanhe.
É de festa a hora.
Vamos em frente.

Removamos os escombros.
Arregacemos os braços.
Temos força.
Temos ânimo.
Temos orgulho.
Sejamos dignos
Dos nossos maiores
Que, tanta vez,
Pelo mesmo passaram.
Dêmos as mãos.
Ponhamos de lado nossas diferenças.
São precisos todos.
Temos engenho.
Temos os meios.
Depressa seremos
Quem sempre fomos.
Gente honesta.
Trabalhadora.
Muitos sonhos.

Ventos do mar.
Cumes das serras.
Mantos de verde.
Searas de oiro,
Barris de vinho…

É madrugada escura
E Verão de São Martinho

Ouvindo uma vez mais, Mendelssohn

Berlim, 11 de Novembro de 2015
6h29m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes



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