terça-feira, 17 de novembro de 2015

os coqueiros...

Os coqueiros…

Lá no alto assobia o vento.
Agarrados como lapas,
Grandes bolas verdes,
Cheias de água,
São cachecol, são gravata
Do coqueiro.

E o nativo, sentindo sede,
Vai a ele.
O abraça, com mãos e pés.
 E possante, trepa e trepa,
Até ao topo.
Silva o vento.
Golpe a golpe, não um só coco
Que aguente.
Em queda livre,
Ai vem.
Vertiginoso.

Ó que fartura!
Por muito tempo,
Não há mais sede…
É só pedir.

Berlim, 17 de Novembro de 2015
20h40m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes



Sem comentários:

Enviar um comentário