Os coqueiros…
Lá no alto assobia o vento.
Agarrados como lapas,
Grandes bolas verdes,
Cheias de água,
São cachecol, são gravata
Do coqueiro.
E o nativo, sentindo sede,
Vai a ele.
O abraça, com mãos e pés.
E possante, trepa e trepa,
Até ao topo.
Silva o vento.
Golpe a golpe, não um só coco
Que aguente.
Em queda livre,
Ai vem.
Vertiginoso.
Ó que fartura!
Por muito tempo,
Não há mais sede…
É só pedir.
Berlim, 17 de Novembro de 2015
20h40m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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