Não preciso de sinalefas…
Sou como sou.
Como nasci.
Não preciso de brinquinho,
Pearcings ou tatuagens.
Pintar o cabelo às cores.
Rasgar as calças que ainda são novas.
Aprecio a verdade em tudo.
Até na apresentação.
Basta de máscaras.
Prefiro os bonés
E os chapéus de feltro,
O Bogarth do Casablanca.
Um cachecol se fizer frio e vento.
A gabardina se cair chuva.
Antes dentes postiços
E umas muletas.
Andar de rastos…nunca.
Vertical como os cedros verdes
Do Líbano e de Babilónia.
Ser directo. Não sinuoso
Como os crocodilos do rio Nilo.
Ou os felinos feras da Malásia…
Ouvindo “tristesse” de Chopin
Berlim, 17 de Novembro de 2015
9h33m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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