No último degrau…
Como uma bola de trapos,
Era um miúdo.
Escorreguei nas minhas escadas de
pedra.
Aos rebolões.
Só parei no último degrau.
Ali fiquei horas a fio, à espera.
Não passou vivalma.
Podia estar morto.
Ninguém acudiu.
A família era fora.
E era Verão.
Ficou-me a lição.
Descer, só com a mão no corrimão.
Berlim, 6 de Novembro de 2015,
15h38m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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