quinta-feira, 26 de novembro de 2015

o verdadeiro amor...



O verdadeiro amor…

Muitas vezes não é o primeiro.
Porque realmente não era real.
Tinha forma dele
Mas não a alma.

Não tinha o fogo puro.
Que vem do fundo.
Nos envolve o ser.
Um vulcão da terra.
A lava apaga e nasce a vida,
Abundante e verde.
Como abunda numa cratera.

Aquele lago calmo,
De flores bordado,
Que é só nosso,
Onde se mira o céu
E não chega o vento…

Ouvindo “adágio” de Mozart por Hélène Grimaud

Berlim, 26 de Novembro de 2015
11h36m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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