Se eu pudesse
Se eu pudesse, passava a vida a
escrever.
Falando de mim. De alguém. Da vida em
redor.
Agitava as águas. Fazia ferver. Pior que
a letargia é morrer devagar.
Há tanto em nós como no seio do mar.
Fervilham as ideias. Feixes de luz.
Iluminam o mundo.
O tornam melhor.
Escolhia as cores. Pintava um quadro.
O céu e o mar.
Suavizava a vida. Calor do amor.
Quebrava as quimeras.
Seguia meus sonhos.
Chegaria ao infinito
E voltava a escrever.
Ouvindo “serenata” de Schubert
Berlim, 1 de Janeiro de 2018
18h12m
Jlmg
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