Bastam as pedras
Bastam as pedras alinhadas, cravadas no chão.
Um tapete certo e seguro.
Não engana ninguém.
Sempre as mesmas.
Com o tempo e pisar dos pés,
Até adoçam.
Verdadeiras. À temperatura constante do ambiente.
Caia neve ou chova.
Sempre prontas a servir bem.
São eternas. Por mais que durem,
Se oferecem. Não regateiam.
Nem os caldeus. Nem os romanos.
Zigurates. Estradas romanas.
Dão guarida. Dão passagem.
Bem livres. Sem portagens.
Triste invenção...
Bar dos Motocas, arredores de Berlim, 16 de Janeiro de 2018
Jlmg
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