Minha aldeia
Minha aldeia era um punhado de gente.
Tinha de tudo, igual e diferente.
Uns diziam comigo.
Outros que não.
A harmonia na diferença.
Era certo o carinho dos que nos viram
nascer.
Depois, era o jogo natural da
empatia.
Nada a fazer.
A lei do sangue.
Corria nas veias.
Sua fonte não era a mesma.
Desavenças. Quezílias. Inimizades.
Eram frequentes.
Mas, no geral, era a harmonia da luta
e da convivência.
Uns singravam mais. Outros melhor.
De vez em quando, a desgraça batia à
porta. A temperança.
A tempestade. Depois a bonança.
E assim, tão bem era…
Berlim, 15 de Janeiro de 2018
7h41m
Jlmg
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