O reino da escuridão
Túnel, sombrio e espesso, reino de
trevas.
Espaço sem luz, nem a luz o acende.
Encontro do nada com o todo apagado.
Às vezes, macabro. Outras, repasto
das lendas de assombro.
Esconde figuras. Sem alma nem forma.
Abrange o passado sem tempo
E o tempo sem espaço.
Fantasma alado de asas partidas.
O silêncio o habita.
Poço bem fundo cheio de bruma que o
silêncio secou.
Candeia apagada que o pavio queimou.
Corpo já morto nem alma deixou.
Caverna sem porta enterrada no chão.
Berlim, 4 de Janeiro de 2018
18h17m
Jlmg
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