A cor dos castelos
Crestados ao sol, regados de chuva, secos
ao vento, no alto dos montes, cercados de nuvens.
Repasto de musgos e heras crescentes.
Resistiram ao tempo.
Serviram de abrigo das setas e balas
de pedra.
Da classes fidalgas e gentes da
terra.
Só tinham uma porta. Aldraba de
ferro.
Uma ponte ligeira, sobre o fosso à
volta.
Os de dentro e os de fora, todos se
foram.
Só os castelos, encimados de ameias,
ficaram de pé.
Atestando o passado com as cores do
presente.
Das heras já secas e musgos castanhos
Que o tempo renova.
Berlim, 21 de Janeiro de 2018
16h29m
Jlmg
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