domingo, 21 de janeiro de 2018

A cor dos castelos



A cor dos castelos

Crestados ao sol, regados de chuva, secos ao vento, no alto dos montes, cercados de nuvens.
Repasto de musgos e heras crescentes.
Resistiram ao tempo.

Serviram de abrigo das setas e balas de pedra.
Da classes fidalgas e gentes da terra.
Só tinham uma porta. Aldraba de ferro.
Uma ponte ligeira, sobre o fosso à volta.

Os de dentro e os de fora, todos se foram.
Só os castelos, encimados de ameias,
ficaram de pé.
Atestando o passado com as cores do presente.
Das heras já secas e musgos castanhos Que o tempo renova.


Berlim, 21 de Janeiro de 2018
16h29m
Jlmg

Sem comentários:

Enviar um comentário