quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Canto as flores



Canos entupidos

Um grande sarilho quando acontece em casa.
Ao pôr-se o pé no chão...
Aquela sensação estranha.
Dá logo vontade de voltar a dormir.

Mas não. Há que avançar.
Quem manda somos nós.
Tudo vai e seca.

O pior eram os tacos.
Dias depois descolavam do chão.

Sarilho pior.
Mas com solução
Trocar por ladrilhos de barro.
Basta uma esfregona e tudo volta ao lugar.
O que é preciso é saber evitar.

Só para o morrer eu não descobri como fugir.
Se alguém o souber...
Escreva numa carta. A pagar no destino.
Direito a alvíssaras.
Em dobro à primeira.
Fico à espera.

Bar dos Motocas, em dia molhado com sol,
24 de Janeiro de 2018
10h50m
Jlmg

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