De pena em punho…
De pena em punho, percorro as linhas
da minha mão como quem lê a sina
E soletra, letra a letra, as passadas
que já dei e aquelas todas que hei-de dar.
Por bosques raros e por becos,
alcançarei as lonjuras da existência.
Suas surpresas de asas aduncas. Os
seus mistérios.
As quimeras matinais que me despertam
do sonho da madrugada.
Só acordarei depois de dar a volta ao
mundo, com um poema novo, belo e lindo para partilhar…
Berlim, 18 de Janeiro de 2018
15h35m
Ouvindo Lola e Hauser, ao piano e
violoncelo
Jlmg
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