quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

De pena em punho



De pena em punho…

De pena em punho, percorro as linhas da minha mão como quem lê a sina
E soletra, letra a letra, as passadas que já dei e aquelas todas que hei-de dar.

Por bosques raros e por becos, alcançarei as lonjuras da existência.
Suas surpresas de asas aduncas. Os seus mistérios.
As quimeras matinais que me despertam do sonho da madrugada.

Só acordarei depois de dar a volta ao mundo, com um poema novo, belo e lindo para partilhar…

Berlim, 18 de Janeiro de 2018
15h35m
Ouvindo Lola e Hauser, ao piano e violoncelo
Jlmg


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