segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Horas seráficas



Bem do fundo de mim

Irrompem de mim, nas horas de silêncio, eflúvios de letras e sons, numa sequência sem fim, pintando quadros em poemas de amor.

Fonte sem fim me abastece e sedenta.
É fresca e pura sua água silvestre.
Lençol profundo que a terra filtra e a chuva abastece.

Doce recanto de sonho. Duendes e fadas.
Um baile constante.
Um limbo de sons. Cadências breves de beleza infinita.
Horas seráficas que somam o tempo.

Ouvindo Offenbach

Berlim, 22 de Janeiro de 2018
9h22m
Jlmg

Sem comentários:

Enviar um comentário