Bem do fundo de mim
Irrompem de mim, nas horas de
silêncio, eflúvios de letras e sons, numa sequência sem fim, pintando quadros
em poemas de amor.
Fonte sem fim me abastece e sedenta.
É fresca e pura sua água silvestre.
Lençol profundo que a terra filtra e
a chuva abastece.
Doce recanto de sonho. Duendes e
fadas.
Um baile constante.
Um limbo de sons. Cadências breves de
beleza infinita.
Horas seráficas que somam o tempo.
Ouvindo Offenbach
Berlim, 22 de Janeiro de 2018
9h22m
Jlmg
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