sábado, 30 de dezembro de 2017

Último dia...



Último dia…

Começa a clarear o derradeiro dia deste ano.
Ininterrupto caminhar do tempo.
Rio extenso que nasceu nos confins.
Ninguém sabe onde vai dar.

Ora calmo e luminoso.
Ora bravo. Tumultuoso.
Como foi o que acaba.

Oxalá chegue a uma planura.
Naquele que amanhã começa.
Cheio de paz e de abundância.
Que a esperança renasça e dê muito fruto.
Renove o gosto pela vida.
Com justiça, em toda a parte.

Ilumine os governantes. Sintam que o poder que têm nas mãos deve ser exercido para bem de todos.

Que o fosso abismal entre países ricos e países pobres se arrase numa planície, de riqueza e de abundância.
A felicidade é um direito universal…

Ouvindo Rachmaninov, concerto nº 2 – por Hélène Grimaud

Berlim, 31 de Dezembro de 2017
7h32m
Jlmg

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