Último dia…
Começa a clarear o derradeiro dia
deste ano.
Ininterrupto caminhar do tempo.
Rio extenso que nasceu nos confins.
Ninguém sabe onde vai dar.
Ora calmo e luminoso.
Ora bravo. Tumultuoso.
Como foi o que acaba.
Oxalá chegue a uma planura.
Naquele que amanhã começa.
Cheio de paz e de abundância.
Que a esperança renasça e dê muito
fruto.
Renove o gosto pela vida.
Com justiça, em toda a parte.
Ilumine os governantes. Sintam que o
poder que têm nas mãos deve ser exercido para bem de todos.
Que o fosso abismal entre países
ricos e países pobres se arrase numa planície, de riqueza e de abundância.
A felicidade é um direito universal…
Ouvindo Rachmaninov, concerto nº 2 –
por Hélène Grimaud
Berlim, 31 de Dezembro de 2017
7h32m
Jlmg
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