sábado, 30 de dezembro de 2017

Por uma areia...



Por uma areia…
Descarrilou o meu comboio.

De tão soberbo, me convenci de que tudo dependeria de mim.
Quando vi que não era capaz, eu desisti.
Troquei de rumo.
Desprezei quem me chamou.

Ninguém me disse o essencial.
De que eu seria só instrumento.
Nas mãos do Artista.
Bastaria ser dócil e não soberbo.
O meu grande erro.
Sem solução.
Impossível de voltar atrás.
A oportunidade passou de vez.

Agora eu vejo. Mas já é tarde.
Bastava confiar.
Eu disse não, em vez de sim…

Berlim, 30 de Dezembro de 2017
12h34m
Jlmg

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