domingo, 10 de dezembro de 2017

Prisioneiros do nosso corpo



Prisioneiros do nosso corpo

Cada um nasceu no seu lugar.
Cresceu e, no decurso da vida, pôde chegar a outros lugares.
Como bem menos de dois metros de altura,
É limitada a amplitude da nossa visão.

Só de avião. Mas, o que se ganha em extensão se perde no pormenor
e na multiplicidade infinita das características.

Ninguém possui o condão da ubiquidade.
Cada local onde nos encontremos, exclui radicalmente, a infinidade doutros locais.

Quem não chora a dor de ter de se despedir donde foi tão bom estar.
Só a saudade a suaviza.
E, pelo que agora se pode ver, graças à modernidade,
É bem maior o que gostaríamos de experimentar ao vivo mas não pode ser.

Berlim, 10 de Dezembro de 2017
22h4m
Jlmg



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