sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Alameda da Liberdade...

Alameda da Liberdade…
Entrei na alameda da liberdade, na capital, regressado do degredo bélico, por onde parei.
Sigo nela acima.
É majestosa.
Duas alas de grandes árvores ensombram passeios e bancos de jardim.
Um regatinho ténue escorre discreto e fresco do cimo ao fim.
Num pequenino lago se pavoneiam livres os cisnes albos.
Num bar de sombra, servem-se cervejas e cafés, ao ar.
Com mesas.
Pela rua ao centro, sobem e descem, vagarosamente, os poucos carros que então havia.
Por casualidade, reencontro três velhos colegas de caminhada.
Não os via há muito.
Foram outros os nossos rumos.
Recebiam formação da Academia para seguirem para África a cuidar das almas.
Que grande festa!
Entretanto as pombas em bando, enxameavam o chão, debicando milho.
Era assim Lisboa nos anos sessenta e tais…
Ouvindo o “bolero” de Ravel
Berlim, 30 de Dezembro de 2017
7h43m
Jlmg

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