Praça dos desprezados...
A sorte os esqueceu. A tempestade os abandonou na rua.
Como folhas secas as levou o rio.
Nem sequer as esmolas os quiseram ver.
Para quê viver se é igual o sol
mas a terra não.
Porquê a eles se iguais nasceram.
Tem de haver um lugar onde não vegeta o desprezo.
E a sorte é benfeitora...
Bar dos Motocas, 29 de Dezembro de 2017
10h00m
a neve espreita e o cuco da sala canta às horas certas
Jlmg
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