O relógio parou...
Como se tivesse havido um terramoto.
O relógio parou às 15 horas menos um pouco.
Naquela estação com tão lindos painéis de azulejo.
Feita com o sonho das gerações passadas.
Com bar. Sala de espera.
Tudo amplo e bem arejado.
Por ali passavam comboios
que iam e vinham.
Cada dia.
Para todo o lado.
Não havia assimetrias.
Que belos trechos de paisagem rica.
Até Lisboa...
De repente, numa penada, tudo parou.
Ali jaz inerte e inútil.
Linda estação.
Portas fechadas.
Esperando a morte.
Critérios obscuros. Que ninguém reparou.
Manda quem pode...
Bar do Edecka, Berlim, 19 de Dezembro de 2017
10h26m
Jlmg
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