Diagnóstico
Por vezes, os povos ficam entregues
às mãos de loucos que, em pouco tempo, despedaçam tudo.
Arrasam valores fundamentais. O
respeito pelo seu igual. O culto das tradições boas e saudáveis. Remexem na
história, retirando-lhes as melhores páginas. Valorizam o que não vale nada.
Criam fantoches. endeusam-nos na praça pública. Misturam no Panteon as cinzas
de quem na vida andou de costas voltadas. Ousam mexer nas traves mestras da sua
língua, quase milenar. Apagam-lhe as suas marcas e secam suas raízes. Atiram o
Povo sagrado para as mãos dos capatazes do capital que não nos é nada a nós.
Vilipendiam a bandeira nacional e o
hino, os símbolos da nossa honra, na mercancia balofa dos grandes estádios onde
impera o xuto e o pontapé.
Arrasam a classe média, polarizando o
povo, em duas classes, a dos ricos e a dos pobres.
Reinstalam o feudalismo enterrado do
capital.
Enfim. São verdadeiros flagelos que
golpeiam de morte as gerações.
Berlim, 17 de Dezembro de 2017
22h19m
Jlmg
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