domingo, 10 de dezembro de 2017

O meu império...



Meu império…

Enchi o meu território de castelos fortes,
Muralhas altas, muito grossas, tudo em pedra.
Muitas ameias. Muitas guaritas.
Um fosso à volta.
Só o portão era em madeira.
Bem ferrado à pedra.
E os castelos bem presos ao chão.

Sentia-me forte. Quase imortal.

Não havia inimigo externo capaz de os conquistar.

Porém, um inimigo invisível, bem dentro de mim.
Me sugava o sangue, dia por dia.
Me extinguia a força.
Me levou a vida
E trouxe a morte.

Os castelos todos. O meu império,
Agora vazio, ali jaz sem mim.
Nem sequer a glória…

Berlim, 11 de Dezembro de 2017
8h33m
Jlmg






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