Meu império…
Enchi o meu território de castelos
fortes,
Muralhas altas, muito grossas, tudo
em pedra.
Muitas ameias. Muitas guaritas.
Um fosso à volta.
Só o portão era em madeira.
Bem ferrado à pedra.
E os castelos bem presos ao chão.
Sentia-me forte. Quase imortal.
Não havia inimigo externo capaz de os
conquistar.
Porém, um inimigo invisível, bem
dentro de mim.
Me sugava o sangue, dia por dia.
Me extinguia a força.
Me levou a vida
E trouxe a morte.
Os castelos todos. O meu império,
Agora vazio, ali jaz sem mim.
Nem sequer a glória…
Berlim, 11 de Dezembro de 2017
8h33m
Jlmg
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