Um caule seco…
Era um caule seco e fino.
Parecia estéril.
Por ele, só podia passar a morte.
Em pleno Inverno.
No mesmo vaso pendem três folhas largas, verdes.
Cuneiformes.
Não sei se lhe são pertença.
Eis que na ponta, uns cinco pontos emergem.
Será que são?
A pouco e pouco, como bolhas, vão realçando.
Até que um dia o milagre se dá.
Uma ténue cor espreita acesa por uma frestinha.
E se alonga. Esse avoluma.
A natureza, tudo comanda, é sua mestra.
Cada dia aumenta. Forma e cor.
Estamos certos.
Muito em breve, serão flor.
Orquídeas.
Ouvindo Tom Jones
Berlim, 11 de Dezembro de 2017
13h51m
Jlmg
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