sábado, 2 de dezembro de 2017

Simplicidade dos humildes

A simplicidade dos humildes

Caem das alturas as folhas secas.
Servem tapetes pelo chão caídas.
Reluzem nas alturas as neves eternas.
Se desfazem pelas encostas num ribeiro humilde.
Baloiçam rutilantes as papoilas rubras.
Seu reinado é breve, quando as golpeia o sol.
Como luziam belas as laranjas gemas.
Uma lufada forte as lançou ao chão.
Como era afoito aquele pavão galante.
Uma raposa ardil por ali passou...

Como dura tão pouco o cantar do cuco.
Só na primavera ele voltará depois.

Bar Reichelt em Berlim, 2 de Dezembro de 2017
10h59m
Jlmg

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