Castelos de sonhos…
Jazem parados os sonhos nas bermas da estrada.
Folhas caídas prostradas no chão fazem tapetes. Suavizam os pés.
Árvores tão nuas tiritam de frio, geladas.
O vapor das vidraças embacia de nuvens e tapam o céu.
Somam as horas vazias à espera da neve.
Vozes caladas calam tristezas ocultas.
Armas secretas atiram o ódio malvado que cresce na alma.
Grassa no mundo fome de paz e justiça.
Oxalá,
Rabanadas de vento e castelos de sonhos cubram o mundo de fé e de esperança.
Berlim, 9 de Dezembro de 2017
13h51m
Jlmg
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