sábado, 9 de dezembro de 2017

Castelos de sonhos...

Castelos de sonhos…

Jazem parados os sonhos nas bermas da estrada.
Folhas caídas prostradas no chão fazem tapetes. Suavizam os pés.

Árvores tão nuas tiritam de frio, geladas.
O vapor das vidraças embacia de nuvens e tapam o céu.

Somam as horas vazias à espera da neve.
Vozes caladas calam tristezas ocultas.
Armas secretas atiram o ódio malvado que cresce na alma.
Grassa no mundo fome de paz e justiça.
Oxalá,
Rabanadas de vento e castelos de sonhos cubram o mundo de fé e de esperança.

Berlim, 9 de Dezembro de 2017
13h51m
Jlmg

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