A verdade das pedras…
Nuas e cruas se expõem ao tempo.
Fazem calçadas. Erguem muralhas.
Cercam castelos.
Abrigam as casas, de renda ou
compradas.
Mantêm a forma desde o ventre da
terra.
Quase infinitas. Resistem milénios.
Se mostram agrestes. Macias à água.
Moem farinha na mó do moleiro.
Tecem as lajes que a morte ditou.
Perpetuam a forma do rei que morreu.
Quem dera que a vida terrena fosse doce
e eterna
E a morte tivesse a sorte da pedra na
hora da morte.
Berlim, 21 de Dezembro de 2017
20h41m
Jlmg
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