Doce paz…
Doce paz dos montados de sobreiros e
campos extensos de oliveiras.
Tantos braços, em abraços ternos que
oferecem tão primoroso mel.
Tantos troncos, ao sol expostos, que
nos oferecem as próprias vestes.
Tanta paz, num silêncio etéreo, nos
regala a alma, quando os vamos visitar.
Nada cobram. Apenas servem. Só o bem nos
querem dar.
Bem humildes. Alentejo e Trás os
Montes. Um paraíso aberto e franco e tão esquecido que se alegra de nos
receber.
Berlim, 5 de Dezembro de 2017
8h23m
Jlmg
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