Sinfonia do desterro…
Quem na vida, alguma vez, não habitou
na morada do desterrado.
Para onde a má sorte o empurrou.
Ver de longe a terra doce onde
nasceu.
Sentir saudade duma simples alface.
Visitar o google earth, um milhão de
vezes, se já o houvesse.
Olhar a lua alta, brilhante e bela e
sentir-se a vê-la da sua janela.
Reler mais uma vez a derradeira carta
Como se chegasse agora.
Mirar a foto d’alguém querido e
querer dele um seu abraço.
Ainda está para nascer para quem seja
novidade alguma delas…
Berlim, 22 de Dezembro de 2017
17h39m
Jlmg
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