sábado, 16 de dezembro de 2017

Poesia d'aço...

Poesia d’aço…
Suave e leve, não é de aço a poesia.
Tem forma e gume brando. Não é cortante.
Sabe à brisa, perfumada e fresca que vem do mar.
Plana calma. Pelo céu etéreo. Como ave ao vento. Esbelta e ágil.
É pura.
Fonte santa que mata a sede.
É delicada. Bem urdida. De filigrana.
É transparente. Se vê o fundo.
Leito dum rio e mar profundo.
Um mundo novo. Sempre em mudança.
É refulgente. Revela segredos. Ficariam ocultos.
Ilumina o mundo.
Dá cor à vida.
Fá-la feliz…
Berlim, 16 de Dezembro de 2017
8h56m
Jlmg

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