Sendas ensarilhadas…
Seguem percursos, como leitos de rio.
Descem escarpas. Descansam planas.
Se enchem de sombras nas margens.
Por vezes, se encontram e cruzam.
Fazem meandros, com nós e laçadas.
Formam lagoas lacustres.
Se povoam de sonhos, de quimeras de enxames.
Se confundem no espaço. Esquecendo quem
eram.
Arrecadas de oiro, muitas vezes, com
sombras, pendem nos colos.
Inundam de tons as cores dos regaços.
Oferecem sorrisos nem sempre de
graça.
Fazem sofrer porque não voltam para
trás.
Correm velozes. Seu destino é o mar.
Berlim, 26 de Dezembro de 2017
23h50m
Jlmg
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