o primeiro dia em Margaride...
nunca tinha reparado como hoje,
como é verde e luminosa
esta terra cheia de serras.
parece um mar revolto,
com tantas ondas.
grandes vales
que ficou suspenso,
duma convulsão terrânea,
quando a terra
esteve em vulcão.
tudo secou
e restou em cinza.
eclodiu a vida,
em combustão de verde
e nunca mais parou...
uma região de sonho,
onde corre um rio,
que procura o mar.
chegaram as gentes
de todos os lados.
e por aqui ficaram,
como num paraíso...
que bom voltar!...
Margaride, pensão/hotel Albano, 7 de Abril de 2015
23h53m
ouvindo Smetana...
Joaquim Luís Mendes Gomes
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