Não tenho medo de nada…
Não tenho medo do silêncio eterno
Nem sequer da escuridão absoluta.
Nem sequer da escuridão absoluta.
Não tenho medo da luz do sol
que me ofusca e fere os olhos.
que me ofusca e fere os olhos.
Nem do vendaval feroz
Que, num rompante,
Tudo arrasa
E leva à sua frente.
Que, num rompante,
Tudo arrasa
E leva à sua frente.
Nem do incêndio fogoso
Irrompendo das cinzas
Irrompendo das cinzas
E rapa cruel,
Todas as encostas verdes
Cobrindo-as depois,
Com triste e soturna manta negra.
Todas as encostas verdes
Cobrindo-as depois,
Com triste e soturna manta negra.
Nem da guerra fulminante
Que demole tudo
E, depois, me deixa em paz.
Que demole tudo
E, depois, me deixa em paz.
Duma coisa só eu sinto medo:
Se, um dia,
Eu não conseguir morrer de bem
Com a minha consciência…
Eu não conseguir morrer de bem
Com a minha consciência…
Mafra, 13 de Abril de 2015
17h34m
Joaquim Luís Mendes Gomes
17h34m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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