quarta-feira, 8 de abril de 2015

nova Felgueiras verde...

nova Felgueiras verde...

vagueio pelo teu seio,
como um nado vivo
que partiu há muito.
minha terra bendita!

ando faminto das reminiscências
das raízes minhas.
disseminadas por essas aldeias.

tantos caules,
de vários tamanhos.

uns arbóreos.
grandes ramagens.
belos frutos.

outros mais pequenos,
oásis de esperança,
é a promessa
do futuro eterno

Deus os proteja!...

tantas escolas.
as mesmas ermidas.
mesmas igrejas.
com campanários.
entoando hossanas.
presença divina.

fonte de bênçãos.

tanto labor intenso.
tanto fermento
de grande riqueza.

aquela pobreza ingente
que eu viu nascendo,
como uma praga,
tantas carências,
larvas de fome
e luz,

zarpou daqui,
com o progresso.

oxalá jamais volte!...

ouvindo "sinfonia novo mundo" de António Dvorjak

em casa da prima Fernanda

Rua da Cabreira, Margaride, 9 de Abril de 2015
5h22m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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