A felicidade ...
Afinal, descobri que a felicidade
Mora num arrozal.
Mora num arrozal.
É verde na cor.
O chão é de água azul.
Sua casa é feita de canas.
O chão é de água azul.
Sua casa é feita de canas.
Não precisa de telhas nem de janelas.
Pelas frestas, entra o vento
E entra o sol.
Pelas frestas, entra o vento
E entra o sol.
Os meninos brincam nela,
Como barquinhos, leves,
Todos em papel.
Como barquinhos, leves,
Todos em papel.
Anda descalça.
Sua veste é uma cortina leve,
Onde habita o corpo
E não mora o mal.
Sua veste é uma cortina leve,
Onde habita o corpo
E não mora o mal.
Sua comida é arroz e peixe.
Basta colher.
Basta colher.
Tem um sorriso,
Feito de prata.
Feito de prata.
São negros os seus cabelos,
E soltos,
Como os olhos fundos,
Faróis acesos.
E soltos,
Como os olhos fundos,
Faróis acesos.
É afável. acolhedora.
Se entrega toda
A quem chega de novo
E vier por bem.
Se entrega toda
A quem chega de novo
E vier por bem.
a propósito e com a devida vénia, da peregrinação que meu filho está fazendo pelas terras do Camboja...
Mafra, 11 de Agosto de 2014
15h00
tarde soalheira com vento
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sexta-feira 15:39
15h00
tarde soalheira com vento
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sexta-feira 15:39
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