madrugada de Margaride...
é tão especial...
tem o leve peso da quietude.
é suave como a noite escura,
sem lua cheia.
é serena como a alegria terna da juventude,
quando dorme.
tanta paz se sente...
parece até que se acabou o mundo.
lá fora, as luzes públicas,
de tão solitárias,
parecem sentinelas loucas adormecidas
nas suas guaritas.
só oiço em mim,
aquele zumbido interno,
do meu sangue
a correr cansado,
por minhas veias...
Em Margaride, pela madrugada, 7 de Abril de 2015
1h18m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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