Os carvalhos velhos...
Crescem verdes seus caules tenros.
Subindo ao alto como andores.
São palácios verdes os seus toucados.
São gregários.
Se juntam em bandos pelos montados.
Derramam a sombra,
Formando oásis de frescura pura.
Vestem seus troncos fortes,
Duma armadura em casca.
Escorrem-lhe sulcos
Como abundantes rios.
Sua história é longa
E tão bem escrita.
Seus anéis do tronco
São o seu arquivo.
Onde se pode ler tudo.
Bolotas e bugalhos
São os seus frutos.
E lhe garantem a eternidade.
frente ao Tejo cinzento sob um céu de sol
Clínica Cuf Descobertas, 8 de Agosto de 2016
20h4m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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