Em tudo, eu quero ter um ritmo suave
Leve e luminoso eu quero ter
meu ritmo.
Minha arte é escrever.
Se fosse música seria igual.
Se pincel, só as planuras verdejantes,
com papoilas.
Seriam águias em voos brandos,
mas certeiras.
À minha frente um lago
de águas verdes
e um colar à volta
de serenas tílias perfumadas.
Fugiria dos rios vertiginosos.
Nunca se sabe de que são capazes.
Minhas janelas sempre abertas.
Quero o sol a brilhar em toda casa.
E, à noitinha, sossegar meus olhos,
contando as estrelas,
ao luar de lua cheia.
ouvindo "nocturnos" de Chopin
Tapada da Mata, 16 de Agosto de 2016
18h4m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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