Oceano da poesia
Ando vagueando pelo fundo
do oceano da poesia.
Me sacio dela
e, de vez em quando,
volto
à superfície.
Vem cheio o meu bornal.
Há verdes algas e flores no mar.
Tantos vales e encostas prenhes.
Altos cumes e cavernas imensas.
Sem tempestades,
Ali reina a paz.
Vou dar tudo a quem quiser,
Por nenhum preço.
E logo volto,
Sem mais fartar...
Tapada de Mafra, 12 de Agosto de 2016
20h51m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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