quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Minha viola

A minha viola

Retino em cham
as cordas da minha viola
e as solto ao vento
em ondas doces.

Cheguem longe.
Como benigna chuva branda,
Acertem nos corações mais carenciados.

Me vêm da alma,
Minha fonte pura
Que o Eterno banha.

São d'Ele as notas e a melodia.
Meus dedos breves,
Apenas a pena mágica
Que tudo toca.

Amo esta viola alada.
De trinados curtos.
Me eleva alto e longe
Como não esperava.

Bendita a sorte que me acendeu a chama...

Mafra, 11 de Agosto de 2016
15h3m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário